É uma estrada solitária.
Queremos segurar em algo, queremos que alguém nos ampare.
Queremos ver o sol, nascer e ficar iluminando o caminho.
Queremos clareza e amor.
Queremos , queremos, queremos e quando Jesus diz:
- Venha crescer e aprender a andar e fazer e falar e agir como espíritos livres.
Mas não! Não quero! Não consigo! Não consigo! Jesus, onde estou? Eu andei! Andei! Eu andei!
É uma estrada que assusta a cada despedida, a cada frustração.
Mãos somem aos nossos olhos, não temos onde sentar, dói! Ah, dói.
E em um passo, em um único próximo passo, vocês aparecem como a luz que oferece a mão e diz:
- “Pronto! Respira! Agora respira!”
E como um raio que surge da vontade de Deus, lembro que toda aquela escuridão era a materialização do meu orgulho , em querer que fosse do meu jeito.
Meu jeito? Nem mesmo sei o passo que preciso dar, como vou querer do meu jeito?
Ah! Vocês! Uma luz, uma única luz que me leva às palavras de Jesus!
Bem aventurados os aflitos.
Irmãos! Como isso é bonito. O que fazem? Como fazem?
Em meio às suas estradas interiores escolhem servir? Servir?
Como isso é bonito. Vocês se salvam, nos próprios passos. Sim! Nos próprios passos.
Oh Jesus! Obrigado pela aula de hoje. Por mostrar teu amor preserva nestes irmãos que te seguem.
Irmãos que te seguem, mesmo estando nas estradas por onde andei.
Me liberto hoje. Me liberto com a luz daqueles que lutam. Me liberto com o amor daqueles que estão desabrochando a própria amorosidade.
Não vê aqui perfeição. Foi o amor. O amor dos imperfeitos que me salvou.
Eu entendi Mestre! Para manter a luz acesa não é preciso a perfeição. É preciso servir, servir, servir.
Oh luz que me salva. Oh amor. Oh irmãos.
Derramo em lágrimas de gratidão. São livres da escuridão. Obrigado.
Grupo Chico Xavier - 14/04/2022
Psicografia: Bárbara
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