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Chico Xavier
Tratamento Intensivo – 19/12/2019
Jesus, em nobre diálogo com os seus tutelados, de
forma imperativa, conclamou a cada seguidor: “Toma a tua cruz e segue-me”. Ele
jamais prometeu que subtrairia das nossas vidas o peso das nossas cruzes, pois
ele sempre soube que elas representam o processo redentor de cura da nossa alma
endividada e comprometida!
No entanto, Jesus sempre deixou claro que, se não
podia transportar nossas cruzes, Ele, amorosamente, estaria ao nosso lado
amenizando o seu peso e oferecendo um ombro para distribuir a carga que, às
vezes, nos parece tão pesada ou, na nossa pequenez e incompreensão, julgamos
até injusta!
Então, minha irmã, meu irmão, toma posse da tua
cruz e bendiga a oportunidade de transportá-la! Seja a cruz do relacionamento
difícil, emocionalmente oneroso; seja a cruz da carência material, que muitas
vezes aniquila-te as forças físicas; seja a cruz da ingratidão por parte
daqueles a quem teu coração dedica tanto amor; seja a cruz da descrença por
parte daqueles que tripudiam suas mais nobres intenções; seja a cruz do abandono
que te conduz ao ermo obscuro e frio da solidão...
E quando, tomado pelo sentimento de fragilidade, as
lágrimas insistirem em banharem tua face, deixe-as! Elas são o expurgo da dor
que macula tua alma atribulada...
Talvez seja este o teu percurso do Gólgota, aquele
caminho que Jesus apesar da força das chibatas e das agressões verbais a Ele
dirigidas, seguiu altivo e corajoso, ciente da tua nobre missão... E Jesus não
teve ninguém que enxugasse tuas lágrimas,
ou sarasse tuas chagas, nem tampouco molhasse os teus lábios para
amenizar tua sede, pois nem à tua mãe foi permitido se aproximar Dele! Mas...
Jesus seguiu! Para que hoje pudesse ileso ser caminheiro ao teu lado, na busca
da tua realização como filho de Deus!
Foi também Jesus quem disse: “no mundo conhecereis
aflições, mas tende bom ânimo porque eu venci o mundo”!
Então, meu irmão, minha irmã, coragem, fé e força
para administrar tuas aflições e transportar tuas cruzes e, mesmo que não
chegue primeiro, o importante é que vença a distância que separa teu espírito
imortal do nosso maior ideal: Ser feliz!
Paz e luz!
Uma mentora do grupo
Psicografia: Regina Borges.
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